Dentre as inúmeras composições por mim criadas abordando o tema propriamente dito, MORTE, e que as compus em homenagem àqueles por quem senti uma grande admiração quando em vida, sempre fiz questão de acrescentar nas mesmas que somos seres meramente passageiros mas que, entretanto, deveremos ficar naqueles que ficam. Convém acrescentar aqui essas palavras que, sem dúvida, foram criadas de forma magistral mas que, porém, não tenho conhecimento do nome do verdadeiro autor: "AS CIRCUNSTÂNCIAS UNEM E SEPARAM AS PESSOAS. AS CIRCUNSTÂNCIAS PASSAM E AS PESSOAS FICAM E CADA PESSOA QUE PASSA, DEIXA UM POUCO DE SÍ EM CADA PESSOA QUE FICA". É isso aí... temos que ficar nas pessoas que convivemos, ou por um tempo bastante considerável, ou por um tempo não tanto considerável, pois não morre quem nos outros fica. Se conseguirmos realmente, então, verdadeiramente, nos eternizaremos nas mentes das mesmas. E já que foram frutos de minha admiração, porque não homenageá-los, ou usando o nome de suas esposas, ou o seus próprios nomes? Lamentavelmente essa é a nossa vida: NASCER, VIVER, MORRER... ninguém foge dessa regra. Tem até alguns ditos interessantes que têm como objetivo nos alertar a respeito desse fato. Um desses, portanto, assim diz: "CADA DIA QUE SE PASSA EM NOSSA VIDA É MENOS UM QUE TEMOS PARA VIVER". A Bíblia, por exemplo, está repleta de vários desses "lembretes" em vários de seus livros (no Eclesiastes, no Eclesiástico, no Salmos, no Provérbios...). Já há, inclusive, quem nos sugere, para que lembremos que morrer é o nosso destino, que devemos, de vez em quando, sob a alegação de que estamos participando do velório de algum amigo (caso alguem venha com a perguntinha "o que você está fazendo por aqui, meu amigo?"), estarmos presentes àquele que será o nosso futuro local de moradia, popularmente conhecido como Conjunto Pé Junto. E já que especializei-me na criação desses trabalhos que têm por objetivo confortar àqueles que ficaram, ou seja, seus familiares, aqui estão quatro dos mais recentes trabalhos criados em homenagem àqueles que partiram: CLADENIL JOSÉ DO ROSÁRIO (meu cunhado), a mãe da minha velha amiga Maria José (mais conhecida como ZEZÉ), o filho de uma amiga de Belo Horizonte que não tive o prazer de conhecê-lo mas, sim, a senhora sua mãe e, finalmente, o VAGNER, irmão de uma amiga minha de comunidade. Os trabalhos, portanto, foram criados usando os nomes da esposa de um (minha irmã) e a mãe do outro (amiga de Belo Horizonte) como geralmente faço mas o foco está direcionado àqueles que partiram. A exemplo dos anteriores, embora feitos em homenagem às duas pessoas citadas, com certeza são direcionados àqueles que por ventura se encontrem na mesma situação de ENLUTADOS. Que os mantenhamos vivos em nossas mentes POIS NÃO MORRE QUEM NOS OUTROS VIVE.
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