Em virtude dessa atividade que abracei, com amor, que é a criação de composições de caráter poético mais conhecidas como Acrósticos, onde utilizo o ser humano como matéria-prima e abordando temas do quotidiano, duas coisas tenho que fazer com esmero: 1) observar essa mesma matéria-prima (ser humano) para descobrir quais são as suas qualidades; 2) aplicar as palavras corretamente sendo que, para que isso aconteça, tenho que estar sempre consultando o "pai dos burros". Ao utilizar determinadas palavras, pouco conhecidas, na realidade crio no leitor uma certa curiosidade, razão pela qual as utilizo constantemente. É através da curiosidade que passamos a saber das coisas. Este é apenas um pequeno detalhe. Mas elas tem que ter o seu significado exato para que, se empreguei determinada palavra num desses trabalhos, não cometa falhas que vão constranger o "meu homenageado". Por exemplo, tem pessoas que desconhecem o significado do termo beócio e se eu o aplicasse em um dos meus trabalhos, com certeza acharia que eu estivesse rendendo-lhe uma grande homenagem; assim como tantos outros. Render homenagem a beócio não seria uma incoenrência já que tenho que observar qualidades, como citei? E, como utilizo termos diferentes nos meus trabalhos, esses são usados apenas para criar, repito, curiosidade no leitor que o obrigará a consultar no já referido "pai dos burros". O ser PROFÍCUO, o ter PROFICUIDADE, nada mais é do que ser útil, proveitoso, qualidade que temos que ter para sermos, verdadeiramente, úteis à sociedade. Antes, tais pessoas não eram percebidas por mim porque, simplesmente, não parava para observá-las. E hoje, quando assim procedo, como vejo que são tantos! Por isso que, ao dedicar-me a essa função de "compositor de acróstico", onde tenho que observar as pessoas para ver, principalmente, suas qualidades, garanto que é pelo prazer que assim o faço. Provavelmente hoje tenho uma pequena relação desses, que provavelmente aproximam-se dos oitocentos, e vejo que estou no lugar certo porque com eles muito tenho aprendido. E, se tenho aprendido, tenho que, automaticamente, repetir o que fazem e, quando repito o que fazem, outros passam a voltar seus olhos para mim. Um desses profícuos, por exemplo, chama-se CLAUDIO DE OLIVEIRA. Tem muitas qualidades, com certeza. De todos os Oliveiras para quem compus alguma coisa, ele só perde para a VALMA DE OLIVEIRA, a que mora distante, bem distante, além do horizonte, de quem passei a ter uma grande admiração e para quem compus mais de 15 trabalhos. Portanto, ele fica em seguida com cinco trabalhos feitos em sua homenagem. Considerando-se serem pessoas especiais, não foi sem razão que os escolhi como representantes autênticas da PROFICUIDADE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário