domingo, 7 de setembro de 2008

A MORTE.
















Tem pessoas quando se fala nessa que está a nos esperar, A MORTE, ou muito cedo (daqui a pouquinho), ou muito tarde (não sabemos quando), são hábeis em falar, imediatamente, "ora, cara, vira essa bôca prá lá. Tá me agorando, é?". O que será que pensam? A Senhora Morte não estará lhes esperando também? Mas, por incrível que pareça, nessas exposições que realizo sempre quando dou a opção ao visitante de que, ao gostar do que apresento, me procure porque dou-lhe um formulário (criado por mim mesmo) para que solicite o tema a ser feito com seu próprio nome, um dos temas que me solicitam é sobre a própria morte. Ela é tão certa que sempre, ao acordar, agradeço a Deus por ter-me dado mais um dia de vida pois tenho plena convicção de que ela é também para mim por ser, obviamente, mortal. Minha vida é efêmera... tenho os dias contados. Mas também ficaria muito satisfeito se aqui pudesse permanecer por pelo menos uns 200 anos. Como já me sugeriram temas para criar dos mais variados possíveis, inclusive até para cachorrinho de estimação, para quem vai nascer, para trazer namorado ou namorada de volta e tantos outros, esse, sobre a morte, foi um dos mais recentes que, jogando verde pra colher maduro, a pessoa relatou, de forma até ingênua, sua "decepção" por ter que partir dessa terra, porém não sabendo quando, do tipo "ora, que droga, sô. Porque morremos?... Eu não me conformo com isso". Eu também gostaria de ficar aqui eternamente dado à grande quantidade de amizades que fiz, além dos da minha família que tanto amo... até minha gatinha Andréa. Já pensou, ao se ganhar o maior prêmio da mega-sena, morrer logo no dia seguinte? Mas a sugestão que estou lhe dando, e a tantos outros, na reflexão sobre a morte que fiz com seu nome, e por sua solicitação, é a de que só há uma maneira de ludibriarmos essa tão indesejada, inexorável e "escrota" morte: FICARMOS NAS PESSOAS. Só assim. E ela, mesmo que tentasse, não conseguiria por, tal qual a hera, ficarmos enraizados nas mesmas. Assim, expondo alguns dos quadros que fiz abordando o tema MORTE, quatorze até agora, resolvi colocar aqui apenas quatro: um, no sentido de questionar as pessoas se elas me esqueceriam após minha morte; dois, falando sobre a importância de "ficarmos" nas pessoas que ficam e, finalmente, esse que foi feito a pedido desse meu grande amigo que tem por objetivo fazer com que, não só ele, mas muitos, aceitem a morte. Ele não ainda tem dificuldade em aceitá-la mas ela bem que o aceitará... algum dia. E se nós não quizermos ir para a cova, o nosso destino segundo a Bíblia, não tem importância... muitos serão aqueles que terão que segurar uma das abas do nosso caixão e nos levar porque senão a coisa fede. Aceite-a, meu querido, que tanto reluta. NÃO TEM COMO NÃO ACEITÁ-LA. E DE QUE ADIANTA NÃO ACEITÁ-LA?

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